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Mulher é condenada por preconceito religioso contra comunidade judaica

  • Foto do escritor: Adv. Márcia Bohrer
    Adv. Márcia Bohrer
  • 29 de jan.
  • 1 min de leitura

"A 8ª câmara de Direito Criminal do TJ/SP manteve a decisão que condenou uma mulher por discriminação e preconceito religioso contra membros da comunidade judaica. A pena foi estipulada em dois anos e dez dias de reclusão, substituída por duas medidas restritivas de direitos, consistindo na prestação de serviços à comunidade e na prestação pecuniária de um salário-mínimo a uma entidade pública ou privada com destinação social.


De acordo com o acórdão, devido à crise entre judeus e palestinos na Faixa de Gaza, as respectivas comunidades organizaram encontros no mesmo dia, em diferentes bairros da capital. Ao ver a postagem em uma rede social divulgando a manifestação do grupo pró-Israel, a ré fez publicações com comentários de conteúdo discriminatório e preconceituoso.


Para o relator do recurso, Freddy Lourenço Ruiz Costa, a tese defensiva de ausência de dolo não se sustenta, pois o dispositivo legal "estabelece como modelo incriminador a oposição indistinta à raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, perpetrada através de palavras, gestos, expressões, dirigidas a indivíduo, em alusão ofensiva a uma determinada coletividade, agrupamento ou raça". Ainda segundo o relator, "o elemento subjetivo exigido pelo tipo consiste no dolo de menosprezar ou diferenciar determinada coletividade (...) com vistas a segregar o indivíduo", afirmou.


Completaram a turma de julgamento os desembargadores Juscelino Batista e Sérgio Ribas. A votação foi unânime."


Acesse aqui o acórdão.


Fonte: Migalhas. Acesse aqui a notícia original.

 
 
 

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